Passei quatro dias em Praga durante a viagem de duas semanas que fiz passando por Budapeste, Viena, Cesky Krumlov e Praga (lê o roteiro completo aqui), e neste post relato como foi minha experiência.

1º dia

O trajeto entre Cesky Krumlov e Praga dura cerca de três horas. As paisagens são bonitas, o ônibus é confortável, tem wi-fi e a rodomoça ainda serve café e chocolate quente.

Desci na estação Na Knížecí e fui andando até a minha hospedagem, o Adam&Eva Hostel. Como de costume, fiz check-in, larguei minhas coisas e parti para a rua.

Também como de costume, procurei um free walking tour para participar, para ter uma visão geral da cidade. A tempo de participar ainda naquele dia, só encontrei um em espanhol e resolvi arriscar.

Fui a pé desde o hostel até a Old Town. Quando cheguei nas proximidades da Charles Bridge, fiquei assustada com a quantidade de gente. Cheguei a me sentir incomodada. Enquanto eu esperava o sinal para atravessar uma rua, uma moça me abordou e sugeriu que eu colocasse a mochila na frente do corpo, pois há pouco tinham tentado abrir a dela. 😮

Praga em quatro dias.
Ponte Charles e Castelo.

Tive tempo de dar uma olhada rápida no Relógio Astronômico e nos arredores da praça da Old Town e já estava na hora do free walking tour da White Umbrellas.

Old Town Square.
Old Town Square.
Igreja da Nossa Senhora em Frente de Týn
Igreja da Nossa Senhora em Frente de Týn (o nome é engraçado, mas é esse mesmo).
Relógio Astronômico de Praga.
Relógio astronômico. Reparem que a torre está em reparos.

O guia, Alberto, era espanhol. O grupo era formado por muitas pessoas de países da América Latina, e alguns poucos brasileiros. O tour até começou de maneira interessante, contando um pouco da história da República Tcheca, mas o ritmo alucinante com que o guia despejava dezenas de informações, aliado ao fato de eu não estar entendendo parte do que ele falava (ele falava muito rápido!) não estavam me agradando.

Ouvimos algumas explicações em frente à Torre do Relógio Astronômico. Após, algumas histórias sobre Mozart em frente ao Teatro Estatal, local onde foi apresentada pela primeira vez sua famosa ópera Don Giovanni, em 1787. Junto ao teatro, uma escultura bem interessante representando um personagem dessa ópera, Il Commendatore.

Teatro Estatal de Praga.
Teatro Estatal e Il Commendatore.

Alguns metros mais à frente, paramos em frente a um mapa de Praga e o guia começou a explicar todos os tours pagos que a empresa dele oferece em outras regiões da cidade. Ficamos uns dez minutos ouvindo ele fazer propaganda e, ainda por cima, dizendo que era a melhor maneira de conhecer tudo, porque os tchecos são muito rudes e é impossível pedir uma informação para eles sem ouvir uma grosseria. Achei aquilo tudo “o ó”, e fiz algo que eu nunca tinha feito: abandonei o free walking tour! O grupo saiu para um lado e eu para outro.

Eu estava perto da Torre de Pólvora, passei em frente à Casa Municipal e encontrei uma feira com barraquinhas de comidas e bebidas. Fiz um lanche por lá.

Quatro dias em Praga.
Casa Municipal.

Aproveitei a empolgação que eu estava por ver a cidade, e fui voltando ao hostel a pé também. Atravessei a Ponte Carlos – simplesmente abarrotada de gente. Antes de chegar no hostel, passei em um supermercado e comprei provisões para jantar e tomar café da manhã.

Ponte Carlos abarrotada de gente.
Povo que não acaba mais sobre a Ponte Carlos.
Detalhe da Ponte Carlos.
Detalhe da Ponte Carlos.

Alguns gastos do dia (coroas tchecas):

  • Lanche na feira próxima à Casa Municipal (sanduichão com carne): 80
  • Compras no supermercado (comida para janta, pão, frios, leite e cerveja): 154

2º dia

Eu já me derreti em elogios ao blog Insider Praga no post sobre Cesky Krumlov, mas não custa repetir aqui. Planejei grande parte desta viagem utilizando as informações desse site e me baseei nessa sugestão de roteiro aqui para explorar a cidade.

Comecei o dia pegando o tram para subir até o Mosteiro de Strahov e visitei a sua belíssima biblioteca.

Bliblioteca do Mosteiro de Strahov.
Biblioteca do Mosteiro de Strahov.
Mosteiro de Strahov, em Praga.

Passei em frente ao Loreto e por acaso faltavam cinco minutos para a hora cheia, então esperei para ver o carrilhão de 30 sinos tocando. É curtinho e é bonito, mas não vale a espera se faltar muito tempo.

Segui para a principal atração do dia: o Castelo de Praga.

Quatro dias em Praga.
Entrada do Castelo de Praga.

O Castelo de Praga é na verdade um complexo com diversas construções e tem diferentes tipos de ingressos, que incluem determinadas atrações em cada, com preços variados. Consulta mais informações no site oficial. Comprei o ingresso do Circuito B.

Todos passam por uma revista para ingressar mesmo que nas áreas públicas do Castelo. Após passar pelo pátio, a primeira visita que fiz foi à Catedral de São Vito. Há uma pequena área interna onde é permitido o acesso gratuito – óbvio que havia uma multidão ali. Com o ingresso, pode-se acessar o restante da Catedral. É linda, grandiosa e com vitrais maravilhosos.

Catedral de São Vito.
Catedral de São Vito.
Catedral de São Vito, no Castelo de Praga.
Catedral de São Vito, entre alguns outros prédios do complexo.

Segui a visita no Antigo Palácio Real. Vale a passada porque está incluso no ingresso, mas não é nada excepcional. Saguões quase vazios, com pouca coisa exposta.

Parei para almoçar em um restaurante dentro do complexo do Castelo. Claro que os preços estavam acima de outros restaurantes que tinha visto na cidade, mas ainda assim não achei exorbitante.

Entrei na Basílica de São Jorge. Bem menos pomposa que a Catedral de São Vito, menor e mais rústica, mas também bem bonita.

Basílica de São Jorge, no Castelo de Praga.
Basílica de São Jorge.

Depois, conheci a Golden Lane. Achei muito legal essa parte, fiquei imaginando como era a rotina dos trabalhadores e defensores do castelo que viviam ali. Algumas casas possuem móveis e ambientações antigas. Achei curioso que os ambientes são bem pequenos, os tetos são baixos e as camas são curtas e estreitas. Há também um museu de objetos medievais (armaduras, elmos, armas e objetos de tortura).

Golden Lane.
Golden Lane.
Quatro dias em Praga.
Instrumentos de tortura.

Fui subindo em direção à entrada do Castelo, passando pelos pátios com vistas maravilhosas da cidade. Saí do complexo e desci pelas ruas lindinhas, até a Igreja de São Nicolau.

Vista de Praga a partir do Castelo.
Vista da cidade nos pátios do Castelo.

Um grande atrativo dessa igreja é um enorme afresco no seu teto, que estava passando por reparos. De qualquer forma, valeu a visita, as esculturas no altar e toda a decoração interna também são muito bonitas.

Igreja de São Nicolau.
Igreja de São Nicolau.

Segui até o John Lennon Wall. A história bem interessante desse muro é que os cidadãos pintavam mensagens de paz e amor, inspiradas nas letras de John Lennon e dos Beatles, e o regime comunista, incomodado com aquelas manifestações, sempre mandava pintar de branco novamente o muro. Esse processo se repetiu por inúmeras vezes, e hoje o muro está lá como um símbolo da luta contra a repressão.

John Lennon Wall.
John Lennon Wall.

Fui até o pátio do Museu de Franz Kafka só para ver a curiosa escultura de David Černý. Esse escultor tcheco tem diversas obras um tanto controversas e polêmicas espalhadas pela cidade. Nesta, dois homens mijam em um mapa da República Tcheca. 😀

Depois, subi na Lesser Tower, uma das torres nas extremidades da Ponte Carlos. Foi um dos primeiros momentos em que senti tranquilidade em Praga. Bem poucas pessoas estavam visitando a torre e em muitos momentos eu fiquei sozinha no seu topo. A gigantesca quantidade de gente na cidade estava me incomodando um pouco. Sim, eu sei que era o auge da alta temporada e eu já imaginava que seria desse jeito, mas era o período que eu podia viajar. Ainda assim, das outras cidades grandes onde eu passei nessa altíssima temporada (Budapeste, Viena e até mesmo Roma), nenhuma estava tão abarrotada quanto Praga. Não vou ser doida em dizer que não gostei da cidade em função disso, pois ela sem dúvida é linda e maravilhosa e eu adorei, mas as multidões tiraram um pouquinho do seu brilho.

Praga em quatro dias.
Castelo de Praga visto a partir da Lesser Tower.

Fiquei um bom tempo lá em cima aproveitando a calmaria e o belo cenário, e aproveitando, um pouco à distância, o astral da Ponte Charles com os diversos artistas expondo e vendendo seus trabalhos dividindo espaço com os pedestres.

Ponte Carlos.
Ponte Carlos vista a partir da Lesser Tower.

Caminhei de volta ao hostel, passando pelo Parque Kampa, onde estão outras esculturas do David Černý.

Esculturas de David Cerny.
Esculturas de David Černý.

Alguns gastos do dia (coroas tchecas):

  • Tíquete do transporte público: 24
  • Entrada Biblioteca do Mosteiro Strahov: 120 (+50 da permissão para fotografar)
  • Ingresso do Circuito B do Castelo de Praga: 250
  • Almoço no restaurante no interior do Castelo: 285
  • Igreja de São Nicolas: 70
  • Ingresso Lesser Tower: 100
  • Compras no supermercado (comida para janta, bebidas e outros lanchinhos): 198

3º dia

Amanheceu chovendo, e não era pouco! Peguei um tram até a Sinagoga Pinkas para conhecer a região do Josefov (Bairro Judeu).

A fila para compra de ingresso estava grande, um funcionário falou para algumas pessoas adquirirem a entrada no Centro de Informações, a meia quadra dali. Fui, comprei meu ingresso sem espera, retornei e entrei direto na Sinagoga.

Adquiri o tíquete Jewish Town, que dá direito a entrar em diversas sinagogas e algumas outras atrações. Tipos de ingressos e valores podem ser consultados aqui.

O andar térreo da Sinagoga Pinkas tem suas paredes preenchidas com milhares de nomes de judeus mortos pelo regime nazista. No andar superior, uma exposição de desenhos feitos por crianças que estavam no campo de concentração de Terezín. Bastante tocante.

Sinagoga Pinkas.

Mas impressionante mesmo é o cemitério junto a essa sinagoga. Ali existem cerca de 12000 lápides, pois, pela falta de espaço, os corpos eram enterrados uns em cima dos outros.

Cemitério Judeu de Praga.
Cemitério Judeu de Praga.

Passei rapidamente pelo Ceremony Hall e pela Sinagoga Velha Nova, já que estavam inclusos no ingresso, mas não achei lá muito interessante. A função de tirar/botar a capa de chuva ao entrar/sair dos lugares também estava incômoda… Fui ainda na Sinagoga Espanhola, que tem o interior maravilhoso, essa sim valeu a visita.

Sinagoga Espanhola.
Lindo interior da Sinagoga Espanhola.

Parei para almoçar em um lugar próximo à Old Town Square, chamado Au Gourmand. Mesmo com a capa eu estava um tanto molhada da chuva, então resolvi fazer uma refeição bem gostosa para confortar pelo menos o estômago 😀 , e dar um tempo para ver se a chuva passava. Comi um goulash com dumplings acompanhado de um aperol spritz, e depois uma tortinha de sobremesa com um café espresso. Delícia!

Pois a chuva não só não passou, como aumentou. Passei pela Torre de Pólvora, pela Torre Jindrisská, em frente à Sinagoga Jerusalém e andei até as proximidades da Wenceslas Square.

Torre de Pólvora.
Torre de Pólvora.
Torre Jindrisská.
Torre Jindrisská.
Sinagoga Jerusalém.
Sinagoga Jerusalém.

Cheguei a parar por uns minutos na entrada de um prédio para me abrigar de tanta água que caía. Meus pés estavam completamente encharcados e eu já estava com frio, então peguei um tram e voltei para o hostel.

Uma ou duas horas depois, uma claridade começou a entrar pela janela do quarto… era o sol! Peguei minha mochila e parti para conhecer a Dancing House (ou Tančící dům).

Beira do rio Moldava.
Nuvens de chuva se afastando.

No caminho, aquela luminosidade do sol da tarde após uma chuvarada, dando uma cor dourada aos prédios super charmosos à beira do rio… Foi só então, depois de dois dias na cidade, que me bateu o encantamento por ela! Antes tarde do que nunca. 😛

Prédios à beira do rio Moldava.
Prédios bonitos à beira-rio, iluminados pelo sol.
Dancing House.
Tančící dům.
Dancing House.

Depois da Dancing House, fui conhecer outra das esculturas malucas do David Cerny, a “cabeça do Franz Kafka”. Formada por diversas camadas independentes que giram, é bastante curiosa! O escritor Franz Kafka nasceu e viveu em Praga, por isso a cidade está de cheia de referências a ele: esculturas, restaurantes, hospedagens etc.

Cabeça de Franz Kafka.
Escultura da cabeça do Franz Kafka.

Para encerrar a tarde, dei uma bela caminhada sem pressa passando pela Wenceslas Square, depois pela Old Town, atravessando a Ponte Carlos, até chegar de volta ao hostel.

Wenceslas Square.
Wenceslas Square e, ao fundo, o Museu Nacional com sua fachada sendo restaurada.

Alguns gastos do dia (coroas tchecas):

  • tíquete Jewish Town: 500
  • almoço completo no Au Gourmand: 474

4º dia

Último dia da viagem que já durava mais de cinco semanas e aquele sentimento de “tenho mesmo que ir embora?”… Tirando as saudades do meu amor, que tinha voltado para casa duas semanas antes, o resto estava perfeito.

Resolvi fazer uma nova tentativa de um free walking tour, mesmo já tendo conhecido muitas coisas na cidade seria uma oportunidade de ouvir histórias e saber mais sobre ela. Escolhi outra empresa, a Next Prague Tours.

Caminhei até a Old Town e, no caminho, sem querer me deparei com mais uma escultura do David Cerny. É fácil passar despercebido por ela, pois está no alto:

Homem pendurado, de David Cerny.
“Homem pendurado”.

O guia do FWT foi o James, que é norte-americano. Achei uma pena não ter pego um guia tcheco, acho que alguém do local sempre pode dar um toque a mais no passeio. Ainda assim, o James era bem apaixonado por Praga e conduziu o tour com bastante empolgação. Ele contou fatos e histórias de construções da Old Town Square, passamos pela Casa da Madona Negra (um edifício de estilo arquitetônico cubista e que abriga um museu da mesma corrente), e pela igreja de St. James the Greater.

Nessa igreja, há um braço mumificado pendurado na parede há cerca de 400 anos. Diz a lenda que um espertinho estava tentando roubar o dinheiro das doações feitas pelos fiéis e as jóias das estátuas, e uma santa, ou melhor, a estátua de uma santa segurou o ladrão pelo braço. Seu braço teve que ser cortado e foi exposto ali, para desestimular qualquer um que venha a ter a mesma ideia 😀 . Uma pena que a igreja estava fechada quando passamos por lá.

Seguimos com o tour pelo bairro judeu. Aqui ouvimos sobre outra lenda da cidade, o Golem. Essa criatura foi criada a partir do barro do Rio Moldava por um rabino, a fim de defender o bairro judeu de ataques de anti-semitas. Durante o dia, ele vivia no sótão da Sinagoga Velha Nova, mas após um tempo, começou a fugir de controle e matar pessoas aleatoriamente, então o rabino teve que destruí-lo.

O tour terminou três horas depois, em frente ao Rudolfinum, uma sala de concertos em um belo prédio.

Voltei até a igreja St. James, pois eu estava bem curiosa para ver a mão mumificada, mas ela seguia fechada. :/

Aproveitei e almocei ali perto, na Pizzaria Giallorossa. Depois, peguei um tram e voltei ao hostel, para deixar minhas coisas arrumadas para ir embora naquela madrugada.

No fim da tarde, saí para ver a cidade se iluminando. Subi de tram até o Castelo. Foi muito bom de ver seus pátios praticamente vazios. 

Pátio do Castelo de Praga.
Um pátio do Castelo, só meu! 🙂
Catedral São Vito.
Catedral de São Vito.

Fui descendo pelas ruas em direção à Ponte Carlos, atravessei e subi na Old Town Bridge Tower. As cores do anoitecer sobre o Castelo de Praga estavam incríveis!

Anoitecer em Praga.
Castelo de Praga.
Torre Petrín.
Torre Petrín.

Fiquei lá um bom tempo, vendo o cenário mudar de cor. Eu não podia ter encerrado a estadia em Praga de melhor maneira! Que visual lindo!

Ponte Carlos e o castelo de Praga.
Praga em quatro dias.

Peguei um tram para voltar ao hostel, mas antes passei em um supermercado para gastar minhas coroas tchecas restantes. Comprei algumas barras de Lindt que trouxe para casa e guardei só o dinheiro para o táxi.

Alguns gastos do dia (coroas tchecas):

  • almoço Pizzaria Giallorosso: 228
  • tíquete tram: 24
  • ingresso Old Town Bridge Tower: 100

Retorno para o Brasil

Às 3:30 da manhã, o táxi que o próprio hostel tinha providenciado para mim estava me esperando. Ao agendar, informaram que o valor seria de 421 coroas tchecas, mas chegando no aeroporto o taxista cobrou 484. Ainda bem que eu tinha umas moedas a mais e dei todas para ele, de gorjeta.

O voo de Praga até Lisboa sobrevoou um bom tempo os alpes, uma paisagem linda, linda. Passamos bem por cima da cidade de Genebra, uau! De Lisboa a Porto Alegre, ninguém sentou ao meu lado e pude me atirar nos bancos. 🙂

O Rodrigo me buscou no aeroporto, que saudade que eu estava! Gostaria muito que ele tivesse compartilhado esta viagem comigo, mas por outro lado foi bom demais ter passado essas duas semanas sozinha. Viajar só é algo que todo mundo deveria fazer pelo menos uma vez na vida: nos ensina a apreciar nossa própria companhia!

Hospedagem

Adam&Eva Hostel – €97,74 por quatro diárias em quarto feminino com oito camas.
Em uma zona bem residencial e tranquila, fora do agito do centro. Ainda assim, dá para conhecer tudo a pé ou, na preguiça, pegar um transporte público para algum lugar e voltar caminhando (e vice-versa). O hostel é espaçoso e tem uma cozinha bem equipada. Wi-fi funciona muito bem. Não oferece café da manhã, mas disponibiliza itens para fazer café ou chá a qualquer hora do dia. O banheiro é fora do quarto, chuveiro bem bom. A recepção não funciona 24 horas, mas fui embora durante a madrugada e deixei as chaves em uma caixa própria para isso. As atendentes foram super prestativas. Fica próximo a supermercados, restaurantes e caixas eletrônicos. Os beliches são de metal, confortáveis, com luzes e tomadas individuais em todas as camas e cortinas nas camas de baixo.


A viagem relatada aconteceu entre 09 e 12 de agosto de 2017.


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