Esta é uma sugestão de roteiro de 3 dias em Roma para a terceira idade, desconsiderando o dia da chegada e o dia de partida. Apesar de ser focado para pessoas da terceira idade, ele é perfeitamente adaptável para pessoas de qualquer faixa etária e inclui alguns dos principais pontos turísticos, portanto também é útil para quem está indo visitar a Cidade Eterna pela primeira vez. Vou deixar também sugestões para as pessoas que podem e querem andar muito explorando a cidade – Roma é perfeita para isto.
Cuidados durante o planejamento
Turismo na terceira idade, ou – no meu caso – acompanhada de pessoas da terceira idade, requer uma série de cuidados. Foi a primeira vez na minha vida adulta que viajei com meus pais – na ocasião, com 71 e 78 anos. Os dois andam devagar, tem um pouco de dificuldades com terrenos irregulares ou muitas escadarias e minha mãe tem a mobilidade da perna direita reduzida, em consequência de um AVC, e usa uma muleta para caminhar. Essas características me fizeram ter cuidado com coisas que eu nunca tinha prestado atenção antes, desde o planejamento da viagem.
Começou com a escolha da hospedagem: precisava ser extremamente bem localizada, com elevador, com café da manhã e disponibilizar quarto sem banheira. Escolhi o Raeli Hotel Siracusa, bem em frente ao Termini. Depois de reservar pelo Booking, escrevi para o hotel explicando a dificuldade de locomoção dos meus pais e ressaltando que precisávamos de quarto sem banheira. Isso é só um exemplo do que quero dizer com prestar atenção nas necessidades da terceira idade: para mim seria ótimo ter banheira no quarto, mas para eles, especialmente minha mãe, entrar e sair de uma banheira é um grande esforço.
O hotel é simples porém atendeu bem as nossas necessidades. Quanto à localização, o entorno da estação Termini não é dos mais bonitos, especialmente à noite, mas para nós a conveniência de estarmos bem localizados superou isso. Das quatro noites que passamos lá, em três jantamos no Mercato Centrale, dentro da Estação Termini. É um ambiente bonito e descontraído, com várias opções de bancas de refeições, lanches, bebidas e doces.
Roteiro de 3 dias em Roma para a terceira idade
Falando agora especificamente do roteiro de 3 dias em Roma para a terceira idade, os principais cuidados foram: não colocar muitas atrações em um mesmo dia, prever pausas para descanso, respeitar os horários das refeições e evitar locais ou trechos com terreno muito irregular.
Notem que não estou afirmando que todas as pessoas da terceira idade tem dificuldades para caminhar ou que não possuem condições físicas de andar o dia todo subindo e descendo as colinas de Roma. Estou sugerindo este roteiro e estes cuidados baseados na experiência que tive com os meus pais e ele pode e deve ser adaptado para quem tem tanto melhores quanto piores condições. As possibilidades e necessidades individuais tem que ser avaliadas e só quero mostrar a alguém que esteja pensando “já não tenho mais idade para viajar”, ou então “gostaria muito de viajar com meus pais/avós, mas acho que eles não aguentam”, que é possível sim! E proveitoso!
Ter flexibilidade no roteiro ajudou muito. Saíamos do hotel com uma ideia do que queríamos visitar no dia, mas sem obrigações. Quando o cansaço batesse, era só voltar pro hotel e pronto. Preferi não comprar nenhum ingresso antecipado para não engessar nossa programação.
As refeições e lanches, ou mesmo somente um cafezinho, eram sempre oportunidades para sentar, descansar e usar o banheiro.
Os deslocamentos foram feitos de táxi. Ainda que a malha de transporte público de Roma seja muito boa, o táxi evitava, por exemplo, pegar um metrô cheio e ter que ficar em pé. Além de ser mais um tempinho para sentar e descansar. O valor das corridas não ficava exorbitante, ainda mais diluindo entre três pessoas. E felizmente não tivemos problemas com taxistas “malandrinhos”.
Primeiro dia – Roteiro de 3 dias em Roma para a terceira idade
Iniciamos o dia descendo do táxi bem em frente ao Coliseu.
Era primeiro domingo do mês: dia de visita gratuita. As filas eram homéricas! Meus pais não faziam questão de ver o Coliseu por dentro, a menos que sobrasse tempo, então seguimos o passeio sem frustrações.
Para quem faz questão de entrar (o que eu recomendo fortemente):
- no dia de visita gratuita, há muitos profissionais oferecendo visita guiada, e nesse caso não há necessidade de fila. Várias pessoas nos abordaram oferecendo essa opção em diversos idiomas, até em português. Obviamente, o serviço é pago.
- em todos os outros dias de visitação normal e querendo um meio de evitar as filas para entrar lá, recomendo o post do blog Vou pra Roma sobre como Furar Fila no Coliseu com Passes, com e sem Reserva Antecipada.
- outra observação importante é que o ingresso do Coliseu dá também direito a entrar no Palatino e no Foro Romano. São atrações sensacionais, mas também tomam bastante tempo e boa parte do percurso é em terreno irregular e com subidas e descidas.
Seguimos caminhando pela Via dei Fori Imperiali, que é a própria definição de museu a céu aberto. Do lado esquerdo, dá para ver algumas das construções do Foro Romano, e do lado direito, os Fóruns de Nerva, de Augusto e de Trajano.
Quase em frente à Coluna de Trajano, sentamos em um banco para descansar por alguns minutos.
Contornamos o Altare della Patria até a frente da escadaria que leva ao Campidoglio. Minha mãe achou que seria desgastante subir, então fiquei com ela em um banco por ali enquanto meu pai subiu, e quando ele voltou foi minha vez de ir. Nos fundos da Piazza del Campidoglio, à esquerda, há um pequeno caminho de onde se tem mais uma bela vista do Foro Romano.
Dali, pegamos um táxi que nos levou até a Piazza Navona. Após passear vendo as fontes e o movimento de turistas e de artistas expondo quadros, seguimos andando até o Panteão e entramos para ver seu interior.
Entramos na Sorveteria Don Nino, praticamente ao lado do Panteão, para aquela “parada estratégica”.
Passamos em frente ao Templo de Adriano, sempre andando devagarinho, até chegarmos à Fontana di Trevi.
Entramos em um dos diversos estabelecimentos que vendem pizza a taglio (pizza em fatias). Nem prestei atenção no nome do lugar, era uma portinha com três ou quatro mesas, alguns metros após a Fontana di Trevi. Mas estava bem gostoso (pizza na Itália, meio difícil ter erro, não? 😉 ).
Seguimos até a Piazza Barberini e visitamos o Museu e a Cripta dos Frades Capuchinhos da Igreja Santa Maria della Concezione dei Cappuccini. O museu é pequeno e a maior atração é a cripta, com ambientes decorados com ossos dos frades capuchinhos. Pode parecer meio macabro para algumas pessoas, mas é muito bonito e serve para lembrar que estamos todos de passagem por aqui.
Saindo dali, meus pais estavam exaustos – a caminhada rendeu bastante! Saímos do hotel aproximadamente 8:30 e já eram 15:30. Eles pegaram um táxi para voltar para o hotel e eu segui o passeio nas atrações que menciono a seguir.
Bônus para quem ainda tiver disposição:
- entrar na Chiesa di Santa Maria della Vittoria, para ver a maravilhosa escultura “Êxtase de Santa Tereza”;
- conhecer a Basilica Santa Maria degli Angeli e dei Martiri, que tem um interior belíssimo e projeto arquitetônico de Michelangelo;
- visitar a Basílica de Santa Maria Maggiore, que tem diversos elementos decorativos muito bonitos, em especial o mosaico.
Obs.: visitar igrejas em Roma não é uma programação apenas para católicos. De modo geral, as igrejas são obras primas, recheadas de pinturas, afrescos, esculturas e diversos outros elementos decorativos belíssimos.
Segundo dia – Roteiro de 3 dias em Roma para a terceira idade
Dia para conhecer o Vaticano: Praça e Basílica de São Pedro e Museus Vaticanos. O dia começou com uma chuvinha e por isso decidimos começar pelos museus.
A entrada do museu é na Viale Vaticano e a fila estava quase chegando na esquina da Via Leone IV, mas pessoas com necessidades especiais tem uma fila à parte (a mesma de quem comprou ingresso online antecipado) e assim entramos direto. Querendo comprar o ingresso antecipado – o que é bastante recomendável – este é o site oficial da bilheteria do Vaticano.
Notem que o nome Museus Vaticanos – no plural – não é à toa: são diversos museus, com coleções bastante distintas entre si, dentro do mesmo complexo. Isso significa que há milhares de coisas para se ver e facilmente se gastam horas lá dentro.
Nós focamos nas seções que nos interessavam mais e basicamente seguimos o percorso breve sugerido por eles nesse mapa:
A maior adaptação que fizemos foi que, logo após a Galleria delle carte geografiche e o Appartamento di San Pio V, eu acompanhei minha mãe diretamente até a Capela Sistina enquanto meu pai fez o percurso em direção às Salas de Rafael (Stanze di Raffaello). Deixei ela lá sentadinha e voltei para também ver essas seções (um guarda não queria deixar eu voltar, pois a visita segue em sentido único, mas o outro tinha visto eu entrar auxiliando minha mãe e deixou, ainda bem que ele foi legal 🙂 ).
Nos reencontramos todos na Capela Sistina, que diga-se de passagem, é magnífica e por si só já vale a visita. Aliás, não só as obras de arte expostas nos Museus Vaticanos são interessantes, mas o lugar como um todo é incrível: paredes, teto, chão, tudo é deslumbrante. Mesmo que não dê para conhecer cada cantinho ou cada seção, a visita é sensacional.
Mesmo com os atalhos, subimos e descemos várias escadas. Porém, há também um percurso para cadeirantes, e os guardas de lá mostraram-se o tempo todo bem prestativos em nos mostrar os melhores caminhos e onde os elevadores estavam localizados.
Saímos de lá e entramos em um restaurante quase em frente, tomamos um cafezinho somente para poder sentar e descansar um pouco. Minha mãe sentiu que não tinha mais condições de caminhar e preferiu voltar para o hotel. Pegamos um táxi até lá e depois eu e meu pai voltamos para o Vaticano, pois ainda faltava visitar a Basílica.
Pegamos uma fila de vinte minutos antes de entrar na Basílica, pois todos passam por detectores de metais, e bolsas e mochilas pelo raio-x. Depois, mais bastante caminhada lá dentro, pois a Basílica é gigante e tem muita coisa bonita para olhar. Quando saímos de lá meu pai se arrastava de cansaço, pegou um táxi e voltou ao hotel. Mais uma vez eu segui o passeio e deixo as sugestões a seguir.
Bônus para quem ainda tiver disposição:
- passar em frente ao Castel Sant’Angelo e atravessar a ponte Sant’Angelo, decorada com imagens de anjos;
- andar pela região entre o Castel Sant’Angelo e a Piazza Navona, cheia de ruazinhas estreitas, sem calçadas e com pavimento de pedras, com muitos restaurantes charmosos;
- entrar na igreja Sant’Ignazio di Loyola, que tem no teto um incrível afresco de efeito 3D;
- subir o elevador panorâmico do Altare della Patria, que oferece uma vista maravilhosa da cidade e permite identificar de longe muitas das atrações turísticas (subi lá quando a noite começava a cair e fiquei emocionada de tão linda que a paisagem estava!);
- não cansou ainda? Caminha até o Coliseu, pois vê-lo de noite é completamente diferente e ao mesmo tempo tão incrível quanto vê-lo de dia (escrevi aqui um post sobre a visita noturna ao Coliseu, que fiz em outra oportunidade).
Terceiro dia – Roteiro de 3 dias em Roma para a terceira idade
Pela manhã pegamos um ônibus panorâmico (hop on hop off). Roma tem diversas opções desse serviço, como a City Tour, a Big Bus, entre outras. Escolhemos a City Sight Seeing, simplesmente porque seu ponto de partida ficava a poucos metros do nosso hotel, na Via Marsala, ao lado da Estação Termini (vê aqui o itinerário completo).
Compramos a bordo o bilhete para uso durante o resto do dia, descendo e reembarcando quantas vezes quiséssemos durante o horário de funcionamento da linha, mas há também opção de bilhetes com validade de 24, 48 ou 72 horas.
Fizemos o percurso completo, que durou pouco mais de uma hora e meia. Foi uma maneira bem agradável de conhecer um pouco mais da cidade e ouvir pelo áudio-guia algumas explicações sobre os pontos turísticos e sobre um pouco mais da história de Roma (não há opção em português, mas há em espanhol ou inglês, entre alguns outros idiomas).
Descemos no ponto final (Termini) e almoçamos em um restaurante simples da mesma quadra do nosso hotel. Mais uma vez minha mãe preferiu ficar no hotel (estávamos no 13º dia de viagem e o cansaço já vinha se acumulando), então somente eu e meu pai embarcamos novamente no ônibus hop on hop off.
Dentre as possíveis atrações para visitar, meu pai escolheu conhecer o Coliseu por dentro (sábia escolha 😀 ). Pegamos uma fila de uns quinze minutos para comprar os ingressos na hora.
Quando saímos de lá, foi a vez do meu pai querer voltar pro hotel. Embarcou novamente no hop on hop off, fez o restante do itinerário e desceu no fim da linha. E eu? Fui aproveitar as últimas horas dessa passagem por Roma.
Bônus para quem ainda tiver disposição:
- conhecer a Basilica di Santa Maria in Cosmedin, onde está a Bocca della Verità;
- caminhar até a margem do rio Tibre e passar pela Isola Tiberina (o outono estava no fim e a coloração das folhas estava maravilhosa!);
- passear pelas ruazinhas charmosas da região até chegar no Campo dei Fiori, onde durante o dia funciona uma feira de produtos locais;
- passar pelo Largo di Torre Argentina, onde ficam mais algumas ruínas da época do Império Romano;
- ainda tem energia? Vai até a Fontana di Trevi para vê-la iluminada: assim como o Coliseu, o charme do lugar fica bem diferente à noite, mas também muito encantador.
Concluindo
Como já disse, essa é uma sugestão de roteiro de 3 dias em Roma para a terceira idade, que pode e deve ser adaptada conforme o caso. Acredito que o mais importante quando viajamos com pessoas que não possuem plenas condições físicas, seja pela idade ou por qualquer outro motivo, é ter flexibilidade no roteiro. Viajar na baixa temporada ajuda muito porque não é imprescindível comprar ingressos antecipados para atrações. E ter tempo disponível, não programando mil coisas para um único dia, também é importante.
É claro que essas sugestões não esgotam as atrações de Roma, que tem centenas de coisas interessantes. Mas permite aproveitar bem, dando uma boa ideia da cidade e deixando aquela vontade de ir lá de novo.
A viagem relatada ocorreu no período de 1º a 5 de dezembro de 2018.
O blog fica muito melhor e mais completo com tua participação. Tens alguma sugestão para dar, alguma informação a acrescentar, alguma dúvida? Observações a fazer sobre viajar na/com a terceira idade? Deixa nos comentários 😉
21 de dezembro de 2018 at 00:01
Estou pensando em planejar a viagem dos sonhos para o meu avô ano que vem e Roma, obviamente, está nos planos. Muito obrigada, este post vai ser mais que útil!
21 de dezembro de 2018 at 12:33
Que legal, Victoria! Ele vai amar a cidade, e se tu puderes ir com ele, será muito gratificante pra ti – pra mim, com meus pais, foi!
21 de dezembro de 2018 at 07:29
Que abordagem interessante. Gostei mesmo. As pessoas mais idosas têm várias limitações mas podem viajar bem na mesma. Excelente.
21 de dezembro de 2018 at 12:29
Obrigada pelo comentário, Carla! Foi exatamente o que tentei transmitir, que existem limitações mas dá para aproveitar muito bem.
21 de maio de 2022 at 09:09
Estava preocupado, farei a viagem dos sonhos com meus pais, com 72 e 73 anos. Esse post me ajudou muuito. Já salvei os mapas. Obrigado!
26 de maio de 2022 at 14:21
Fico feliz de que tenha ajudado, Marcos.
Torço para que vocês tenham excelente viagem!
21 de dezembro de 2018 at 09:50
Adorei “visitar” Roma com esse post. Tenho lido algumas coisas sobre essa cidade e a saudade está batendo, já faz 20 anos que estive lá! Achei bem legal a preocupação com o roteiro e as fotos estão muito bonitas!
21 de dezembro de 2018 at 12:28
Que legal, Mariana!
Roma é uma cidade que sempre quero revisitar, nem que seja lendo posts de blogueiros. 😛
Obrigada pelo elogio!
21 de dezembro de 2018 at 13:56
Muito bom, adorei esse roteiro voltado pra terceira idade, quero levar minha avó pra Roma e vou seguir suas dicas! 😀
21 de dezembro de 2018 at 15:45
Fico muito feliz que as dicas sejam úteis!
Tomara que vocês aproveitem muito a viagem!
21 de dezembro de 2018 at 16:11
Roma é das cidades mais encantadoras do planeta… se este artigo não inspira e motiva as pessoas a visitá-la, então não há esperança mesmo 🙂 Parabéns! Gostei!
21 de dezembro de 2018 at 17:38
Não foi à toa que escolhi essa cidade para levar meus pais, concordo contigo que ela é uma das mais encantadoras do planeta!
Muito obrigada pelo comentário! 😉
21 de dezembro de 2018 at 17:37
Helen, adorei o seu post! Achei super organizado e de uma grande sensibilidade. Apesar de o seu foco ter sido planejar um roteiro adequado às pessoas que, por razões diversas, precisam conhecer os pontos turísticos sem participar de uma verdadeira maratona, ele se aplica a todos que desejam desfrutar de bons momentos em uma cidade maravilhosa. Roma sempre deixará um gostinho de quero mais. Porém, eu tenho certeza de que seus pais amaram a viagem. Parabéns!!!
21 de dezembro de 2018 at 17:41
Muito obrigada pelo teu feedback, Regina!
E, sim, eles amaram a viagem!
21 de dezembro de 2018 at 20:08
Olha, eu achei o roteiro bem legal para qualquer idade, viu! Até por que Roma é aquele tipo de lugar que você precisa de tempo para apreciar cada ponto, andar com calma, sentar para comer… gostei.
22 de dezembro de 2018 at 12:45
Que bom, Edson! Também acho que existem lugares, como Roma, que precisam ser “degustados” sem pressa.
21 de dezembro de 2018 at 22:35
O roteiro ficou muito bom para eles, deu pra fazer ótimos passeios respeitando o ritmo de cada um. Achei que você fez escolhas iguais as que fazemos com as crianças, que também necessitam de um roteiro adaptado para elas. Vou me basear no seu quando formos à Roma. Obrigada.
22 de dezembro de 2018 at 12:42
Eu que agradeço, Fabíola!
Não tenho experiência nessa área de viajar com crianças, mas imagino que os cuidados sejam mesmo semelhantes.
23 de dezembro de 2018 at 22:32
Conheci Roma em 2013, fiquei 4 dias e fiz basicamente o seu roteiro. Mês passado tive 10 horas para voltar na cidade durante uma conexão para Florença e corri para fazer meus lugares favoritos. Roma é maravilhosa e uma delícia para o estômago. Moraria em Trastevere sem pensar duas vezes.
24 de dezembro de 2018 at 17:23
“Roma é uma delícia para o estômago” 😀 adorei! Tens razão!
Trastevere acabou nem constando na minha sugestão do roteiro, mas sem dúvidas é uma região que vale muito a pena conhecer.
27 de dezembro de 2018 at 18:47
Que descrição fantástica!!Ja estive duas vezes em Roma e fiquei super entusiasmado em voltar. muito obrigado pelo seu fantástico relato
27 de dezembro de 2018 at 19:06
Fantástica é Roma, a gente sempre fica com vontade de voltar! 🙂
29 de dezembro de 2018 at 08:44
Adorei este roteiro!! Vou agorinha compartilhar com minhas tias e minha mãe. Acho que elas vão adorar. E particularmente até eu seguiria ele viu. Ficou ótimo.
29 de dezembro de 2018 at 21:15
Muito obrigada, Eloah! Tomara que elas gostem e aproveitem bastante!
5 de maio de 2019 at 22:58
Levei minha mãe ao exterior a primeira vez em 2016 e isso mudou nossas vidas. Ano que vem pretendo ir com ela a Itália e sei que a cada ano as limitações dela pela idade se acentuam. Adorei as dicas!!! Viajar com uma pessoa idosa não é igual a viajar com uma pessoa mais jovem, mais é muito gratificante faze-los sentir-se vivos e parte do mundo.
6 de maio de 2019 at 18:44
Olá, Andrea!
Fico muito feliz tenhas gostado das dicas!
De fato, é muito gratificante viajar com eles. O ritmo e a maneira de aproveitar são diferentes, mas o brilho nos olhos de quem está maravilhado com o que está vivenciando não deixa dúvidas… eles aproveitam, sim!
Tenham uma viagem maravilhosa! Se eu puder ajudar em mais alguma coisa, pergunta. 😉
Abraços!
19 de maio de 2019 at 23:33
Muito interessante, Helen!
Vou viajar mês que vem com meu sogro e sogra – de 78 e 83 anos – e achei suas observações muito úteis.
Principalmente com relação ao agendamento prévio. Às vezes parece mais prático, mas não temos certeza se eles conseguem passar horas andando.
Gostei dos seus exemplos com horário, pois assim, vou me programar para ter passeios mais curtos.
Abraço! Manuela.
20 de maio de 2019 at 16:40
Que bom, Manuela!
Fico muito feliz que a experiência que relatei aqui tenha te ajudado.
Abraços e excelente viagem para vocês!
24 de maio de 2019 at 18:49
Olá Helen, tudo bem?
Obrigada pelas dicas.
Vou à Roma com meu filho de 15 anos e sua vó de 83 .
Estou realmente preocupada com o roteiro.
Você acha essencial entrar no Coliseu?
Apesar de não conhecer Roma, achei leve a sua proposta.
Um abraço
24 de maio de 2019 at 19:04
Oi, Fabia!
Que bom que gostaste das dicas!
Se eu acho essencial entrar no Coliseu? Sim, eu acho – mas é o meu gosto pessoal. Minha mãe não entrou e não se arrepende nem um pouquinho por isso, já meu pai entrou e ficou embasbacado. Eu, assim como meu pai, fico maravilhada de estar pisando em uma construção de 2000 anos de idade, onde muitas coisas históricas aconteceram. Mas talvez isso não atraia tanto vocês! Pensem com carinho se é o tipo de programa que vocês gostariam de fazer.
Não esqueçam que quem tem que curtir a viagem são vocês. Não fiquem preocupados em voltar da viagem e prestar contas aos outros, respondendo comentários do tipo “não acredito que vocês foram à Roma e não entraram no Coliseu…” . Sabe aquele ditado que diz que quem vai à Roma tem que ver o Papa? Pois é, já fui três vezes e em nenhuma fui ver o Papa. Até acho que seria interessante, mas para mim não é algo imperdível. 😉
Relaxa que vai dar tudo certo! Se precisar de mais alguma ajuda, pode perguntar.
Abraço e tenham excelente viagem!
9 de abril de 2020 at 10:55
Pretendo levar minha mãe de 84 anos para conhecer Roma e adorei suas dicas e opções de passeios. Eu já conheço Roma e sei que se não forem bem planejados os passeios podem ficar muito cansativos e se tornarem uma tortura. Confesso que em Florença fiquei tão cansada que sentei na sarjeta e comecei a chorar implorando por um táxi para me levar de volta ao hotel, tamanho era meu cansaço! Vou guardar todas as suas dicas. Valeu muito!
12 de abril de 2020 at 12:38
Muito obrigada pelo teu comentário, Andréa. Fico muito feliz em saber que minhas dicas foram úteis.
Que vocês tenham excelente viagem, curtam muito a cidade e uma à outra!
8 de agosto de 2020 at 16:59
Adorei esse post me esta sendo bastante util para o trabalho final do ultimo semestre da faculdade.
11 de agosto de 2020 at 10:58
Olá, Vinicius, obrigada pelo comentário.
Fiquei curiosa! Qual faculdade fazes, sobre o que é o trabalho? Eu ficaria feliz em saber um pouquinho mais a respeito. 🙂
4 de novembro de 2022 at 10:28
Olá Helen, tudo bem? Adorei o roteiro da viagem com seus pais. Vamos também no inverno com meu sogro e minha sogra. Além de Roma, vocês fizeram outras cidades na Itália?
Obrigada
Vanessa
20 de novembro de 2022 at 18:20
Olá, Vanessa!
Nesta viagem com meus pais, dentro da Itália fomos somente a Veneza e Roma.
Nós chegamos em Veneza, fizemos um cruzeiro que partiu de lá e quando chegou de volta, pegamos o trem para Roma.
Falo sobre o roteiro de outra viagem para lá neste post aqui: https://www.recordacoesdeviagens.com.br/roteiro-viagem-sul-italia/
Ótima viagem para vocês!
27 de julho de 2023 at 16:54
Olá, gostei muito o seu reato. Minha vó ta com 85 anos e pretendo ir com ela ano que vem. O que você sugere? Julho ou Outubro, pois são os meus dias de folgas… Julho tenho 15 dias e em Outubro tenho 10 dias.
Eu to montando aqui o nosso roteiro, que tem objetivo levar a vó pro Vaticano.
Beijão!!!!
27 de julho de 2023 at 21:12
Olá! Fico feliz que tenhas gostado!
Bom, muito melhor outubro do que julho, porque julho é mui-to ca-lor! Passear, bater perna, é bem mais cansativo do que o normal.
Pesa um pouco um pouco o fato de tu ter mais tempo em julho (sou do time que, quanto mais tempo, melhor), mas talvez pra tua avó 15 dias seja muito tempo fora de casa (eu fiz essa viagem com meus pais por 12 dias e eles chegaram no seu limite), ainda mais no calorão de julho.
Grande beijo, espero que vocês tenham uma viagem maravilhosa!
19 de março de 2024 at 17:23
Muito obrigada por suas orientações!! Minha mãe (85 anos) e eu iremos a Roma, e eu estava um tanto preocupada… Agora me senti mais tranquila!
Os pontos turísticos do primeiro dia do roteiro são próximos?
É fácil idosos subirem no ônibus?
27 de março de 2024 at 20:10
Olá!
Os pontos turísticos do primeiro dia não são assim tão próximos, tanto que pegamos um táxi em um trecho entre as atrações para dar um descansinho às pernas.
Sobre a facilidade de subir nos ônibus, dá para comparar com os ônibus daqui. Se os idosos que vão contigo na viagem sobem bem nos ônibus aqui no Brasil, não terão dificuldades lá por Roma.
Façam excelente viagem!